Ideias não realizadas nos jogos GTA

Durante o desenvolvimento de qualquer jogo, várias propostas e até mesmo mecânicas completas surgem que não entram na versão final do projeto. Neste artigo, falaremos sobre ideias interessantes para diferentes partes de Grand Theft Auto que a Rockstar considerou, mas não foram implementadas na prática.

Darkel é um personagem do terceiro Grand Theft Auto, que deveria dar as missões mais insanas e brutais. Por muito tempo, houve rumores de que ele foi removido do jogo devido aos eventos de 11 de setembro de 2001, e entre as tarefas que ele oferecia estava a destruição de um ônibus escolar com crianças. No entanto, representantes da Rockstar negaram essa informação. Segundo eles, Darkel simplesmente não se encaixava na atmosfera do jogo e em sua dinâmica. Muito provavelmente, ele estava associado a uma gangue de sem-teto que jogava coquetéis molotov nas pessoas.

Oficialmente, o modo multiplayer nos jogos da série Grand Theft Auto apareceu apenas na quarta parte. No entanto, eles planejavam adicioná-lo ao GTA 3. Era suposto suportar batalhas online para quatro jogadores. Havia deathmatches, batalhas em equipe, captura de bandeira, perseguições e muito mais.

A possibilidade de multiplayer também foi considerada para San Andreas. Foi adicionado ao jogo muitos anos depois, usando mods.

Claude, Tommy Vercetti e CJ poderiam ter minas em seu arsenal que explodem se um carro passar sobre elas. No entanto, por algum motivo, esse tipo de explosivo foi abandonado todas as vezes. Talvez isso tenha estragado o equilíbrio ou tornado algumas missões fáceis demais de completar. Minas terrestres só podem ser ativadas usando cheats em Vice City Stories.

O diálogo excluído entre Tommy Vercetti e Avery Carrington mencionava uma área chamada Gator Keys, onde imóveis caros são vendidos. Esta é uma referência às Florida Keys, ilhas reais localizadas perto de Miami. Muito provavelmente, estamos falando de outra área perto de Vice City, que originalmente deveria estar no próprio jogo, mas foi removida da versão final. Ou não foi criada.

Entre as armas cortadas para Vice City nos arquivos do jogo estão um lançador de granadas leve, um fuzil de assalto Steyr AUG com mira telescópica, uma grampeadora e uma pistola de pregos. No entanto, estávamos mais interessados na arma de choque e na pistola com silenciador. Esta arma parece completamente desnecessária para um jogo que não apresenta uma única missão de furtividade. Mas talvez elas tenham sido planejadas em um estágio inicial de desenvolvimento? Infelizmente, não há informações específicas.

Este pregador é lembrado por suas ideias estranhas e desejo de resolver todos os problemas com a ajuda de armas de fogo. Inicialmente, os desenvolvedores planejaram fazê-lo um dos empregadores de Tommy Vercetti. No entanto, na versão final do jogo, ele foi visto apenas no vídeo da missão "Party", onde conhecemos as pessoas mais influentes da cidade. Talvez, como Darkel de GTA 3, o pastor tenha se mostrado louco demais para a atmosfera de Vice City. Falamos mais sobre Richards em nosso artigo sobre personagens com potencial não explorado.

De acordo com o ex-funcionário da Rockstar North, Obbe Vermeij, em 2002 havia planos para fazer um jogo de zumbis baseado na mecânica de Vice City. Sua ação deveria se desenrolar em uma ilha separada, e para lutar contra os mortos-vivos, deveria-se usar tanto armas de fogo quanto veículos. No entanto, decidiu-se abandonar a ideia para trabalhar em GTA: San Andreas.

Observe que em 2005 um mod para Vice City chamado Long Night foi lançado. Ele substituiu os transeuntes por cadáveres vagantes e ofereceu uma nova narrativa. E em 2010, a própria Rockstar abordou esse tema e lançou o complemento Undead Nightmare para Red Dead Redemption com cowboys zumbis como inimigos.

No código de San Andreas, os jogadores encontraram uma ferramenta que permite adicionar novas tarefas ao jogo. É provável que os desenvolvedores planejassem lançar pequenos DLC para esta parte de GTA. Por razões desconhecidas, essa ideia foi abandonada. No entanto, os desenvolvimentos da Rockstar formaram a base para um editor de missões não oficial chamado DYOM (Design your own Mission).

A quarta parte da série Grand Theft Auto deu um passo em direção ao realismo. Mas muitas ideias interessantes não chegaram à versão final do jogo. Por exemplo, estava planejado mostrar exatamente como ocorre o roubo de carros, com fechaduras sendo arrombadas e uma tentativa de pegar fios para ligar o motor. Em GTA 4, tudo isso acontece automaticamente, sem a participação do jogador. É provável que os desenvolvedores tenham decidido que tais elementos se destacariam da jogabilidade dinâmica de perseguições e tiroteios. E vimos o uso de uma chave mestra para abrir a porta de um carro alguns anos depois no segundo “Mafia”.

No quarto GTA, nos foi oferecida a mecânica moderna de tiroteios usando cobertura. A princípio, a Rockstar planejou adicionar dilatação do tempo a ela, como em Max Payne. Mas vimos o modo lento completo apenas na quinta parte da série. Os desenvolvedores também afirmaram que balas e mísseis poderiam ricochetear nas paredes. Algo semelhante acontece às vezes em atiradores em primeira pessoa. Mas, no final, decidiu-se que essa mecânica tornaria os tiroteios muito imprevisíveis.

Inicialmente, vários DLCs importantes estavam planejados para o modo história do quinto Grand Theft Auto. A analogia mais próxima é a duologia Episodes from Liberty City para GTA 4. Há informações sobre as tarefas de Trevor como agente do FBI, um prólogo estendido com o infeliz assalto do início do jogo, bem como uma visita a Liberty City. Além disso, um modo zumbi e até mesmo uma invasão alienígena foram considerados. Mas o conteúdo adicional para o single foi abandonado em prol do GTA Online.

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